Cadeia do frio no setor de alimentação – contrastes e desafios

“Hoje em dia é impossível pensar na manutenção dos hábitos cotidianos da quase totalidade das pessoas sem a presença da refrigeração. Muito além da geladeira doméstica da qual todos logo se lembram, a tecnologia de geração do frio está presente numa infinidade de áreas, notadamente na de alimentação, desde a etapa de colheita, passando pelas indústrias de processamento, centros de abastecimento e supermercados, incluindo, naturalmente, o transporte entre os diversos entrepostos até chegar à casa do consumidor.
Poder-se-ia afirmar que o crescimento da população mundial somente se deu nas últimas cinco ou seis décadas graças à disseminação em escala mundial dos equipamentos de refrigeração para o armazenamento, a preparação e a conservação de alimentos, sejam eles in natura ou processados e prontos. Embora não estejamos o tempo todo pensando na relevância da refrigeração em nosso dia-a-dia, a sua importância se faz sentir quando dela, por alguma razão, não podemos usufruir”.

Assim começa o excelente artigo“A Dicotomia Cadeia do Frio & Alimentos”, do Prof. Lincoln de Camargo Neves Filho, daFaculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Ao longo do trabalho, o autor aponta que, se de um lado a importância da cadeia do frio é reconhecida como fundamental em nossos dias, para garantir a conservação das propriedades dos produtos ao longo da cadeia de distribuição e, em última instância a saúde pública; de outro há uma certa “liberalidade” quanto à gestão, exigências legais e fiscalização no setor, notadamente naquilo que atende nosso mercado interno (quando se trata de exportação, as normas e condições de operação são mais rígidas, e mais respeitadas).
As entidades setoriais – como ABRAVA, IBF – Instituto Brasileiro do Frio, ABRASe SENAI, só para citar alguns – têm tido um importante papel em qualificar o setor, criando grupos de estudo, promovendo discussões e propondo soluções para os desafios que se apresentam. As indústrias da cadeia do frio, por seu lado, também têm feito a sua parte, oferecendo “equipamentos cada vez mais eficientes, modernos e adequados à necessidade dos diversos tipos de aplicação”. Nesse quesito, por sinal, aSão Rafael Câmaras Frigoríficas tem se empenhado sobremaneira, promovendo constantes aperfeiçoamentos em sua linha de produtos, e até mesmo antecipando-se às exigências legais e ambientais.
Segundo o Prof. Lincoln, o ponto crítico da questão ainda está na “cultura ou formação dos envolvidos na cadeia do frio, não importa a posição”. Em seguida, ele questiona: “por que não consultar um projetista, o instalador, o responsável pela obra, procurar a formação do quadro de colaboradores, a reciclagem, o comissionamento etc.?”
É. Por que?
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Fonte: São Rafael
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